Bares e restaurantes em Goiás enfrentam baixa nas vendas e precisam de gestão financeira estratégica para atravessar o fim de ano

Com retração de 4,9% nas vendas em setembro, segundo dados da Abrasel-Stone, o setor entra no último trimestre do ano com fluxo de caixa pressionado e necessidade de planejamento para suportar contratações e aumento de estoque

O setor de bares e restaurantes, um dos pilares do entretenimento e da economia urbana em Goiânia, chegou ao último trimestre de 2025 em alerta. O Índice Abrasel-Stone registrou uma queda de 4,9% nas vendas em setembro, interrompendo três meses de estabilidade e confirmando o enfraquecimento do consumo fora do lar. Em Goiás, a retração foi de 1,1% no comparativo com o mesmo período do ano passado — cenário que preocupa empresários às vésperas de um dos períodos mais movimentados do calendário.

Para o contador e consultor Max Asbem, especialista em gestão contábil para bares e restauranteso desafio é que o setor costuma entrar no fim do ano com o caixa enfraquecido pelos meses anteriores de baixo movimento, justamente quando precisa investir mais em pessoal e estoque.

O final do ano tende a ter um fluxo maior de pessoas, mas para aproveitar esse momento, obares precisam gastar antes: contratam temporários, reforçam o estoque, preparam promoções. O problema é que muitos chegam a esse período com o caixa pressionado, o que aumenta o risco operacional”, explica.

Ciclo de sazonalidade e riscos do crédito caro

A sazonalidade, característica marcante do setor,  exige que o empresário se antecipe aos meses de baixaPara Max Asbem, o grande erro está em não mapear previamente os períodos de menor movimento e deixar o planejamento financeiro para a última hora, o que empurra muitos negócios a recorrerem a empréstimos caros.

“Com os juros altos e a Selic em patamar elevado, pegar crédito bancário é quase inviável. A conta não fecha. A solução é trabalhar com previsibilidade: criar reserva de caixa nos meses de bom faturamento para suportar as baixas,que evitam recorrer a bancos e terceiros”, detalha o especialista.

Ele destaca ainda que, para além de ajustes financeiros, é preciso criatividade e gestão ativa de receita. Estratégias como eventos corporativos, cardápios sazonais e promoções pontuais ajudam a manter o fluxo de clientes mesmo em períodos mais lentos.

“Negociar com fornecedores, ajustar o mix de produtos e envolver a equipe na busca por soluções faz diferença. O colaborador que entende o momento da empresa pode ajudar a vender melhor e a segurar o resultado quando o movimento cai”, pontua.

Gestão de dados e comportamento empresarial

Para atravessar o momento atual, Asbem defende que a contabilidade precisa deixar de ser vista apenas como obrigação fiscal e se tornar ferramenta de gestão cotidiana. Monitorar indicadores como giro de estoque, ticket médio, custo de pessoal e margem líquida permite agir rapidamente diante de oscilações.

Esses números contam a história do negócio. Quando o dono do bar sabe interpretar os dados e não apenas enviar documentos para o contador, ele consegue ajustar o rumo antes que a crise chegue”, afirma.

@asbemassessoria

Fonte disponível para entrevistas:
Max Asbem – contador e especialista em gestão contábil para bares e restaurantes

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